domingo, 24 de abril de 2011
paixão
Palavras, aquele embalo de hora momentânea. Meu querido, está na hora! Não ligues à chuva lá fora nem ao calor abrasador cá de dentro. Atenção, já esta na hora meu querido! Salta essa silaba, ela está ai extremamente a mais. Não a queres, pois não? Diz-me que não a queres meu querido, por favor...Diz! Oh, eu sei, tens razão. Ela até que da algum sentido ao que as palavras querem dizer. Mas agora pergunto-te eu, meu querido: para que queres tu o sentido? Nada, ele não te ajuda em nada meu querido. Mas pronto, mete essa silaba, lá para a frente roubar-te-ei outra mais importante ainda. Mas não te esqueças, esta na hora meu querido. Acaba rápido essa tua inspiração que de nada te serve. Ai bolas, desculpa não deveria ter dito isto meu querido. Mas assim sabes que o é verdade. De nada serve cada palavra escrita no momento certo, porque todo o momento parece o errado. Mas como eu te compreendo meu querido... Também eu em tempos escrevi letras, umas aqui e outras ali, mas de nada elas me valeram. Não, minto agora a dizer isso. Uma vez serviram para uma coisa sim...para o aviso de minha morte.
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