segunda-feira, 8 de março de 2010

Desabafo

Não, eu não percebo onde ir buscar facilidade, não sei onde encontrar o não complicado. Sim é verdade, parece-me tudo complicado. Ou farei eu das coisas mais complicadas do que na realidade são?! BOLAS! Quero a sorte de mão direita dada comigo e do lado esquerdo quero o não complicado. Mas não, atenção, eu não quero o fácil, quero é algo não complicado. Queria pela primeira vez algo certo e de apenas uma opção. Algo com uma seta enorme sobre si, daquelas bem coloridas e cheias de luz, de maneira tal a não me poder passar ao lado. Era bom, mas é que era mesmo bom! Mas não, num livro há sempre paginas em branco ou então uma da qual fazemos mas leituras. Ai! Estou farta de rasgar folhas por pequenos erros em simples frases. E que tal escrever um texto com uma introdução solida, uma continuação cativante e motivadora e uma conclusão feita sem um fim no fim?! Bem que tento, mas os alicerces acabam por cair mal começo a escrever a continuação. Definitivamente não sou boa escritora. Os meus erros são lastimáveis e, já nem falo na péssima escolha de personagens. Acabam sempre por sair fora do contexto inicial, trocam-me as voltas do texto. Ai! Já nem os textos são de leitura facilitada... Quero é ter um poema, escrito por qualquer uma gente que se atravesse no meio do meu caminho. Ler tranquilamente sem complicar nem uma palavra. Mas já ninguém escreve boa poesia hoje em dia. Não, já nem é isso me vai safar. Já nem isso é fácil de encontrar. Mas e se encontrar? Ahh, vou pensar que é ilusão, mais uma vez eu vou complicar ainda mais o que já não é fácil.

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