terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A cartola


Negra, profunda com um som de riso sarcástico. Era desse modo o chapéu do carnaval. Pertencia á rainha de copas, ela era fria. Com um sorriso sempre ao lado quando estava prestes a rebentar com alguém, batia também o pé.
Ah, era uma cartola aquilo que tinha na cabeça. E sim, a frieza era apenas fachada.
Mas entre aquelas cores, aqueles risos e papelinhos, propícios a ocasião, a rainha era outra coisa. A negra cartola que tapava o cabelo, também ele negro, alterava a rainha ou tentava disfarçar drasticamente alguma outra faceta. Era carnaval, era então altura de (des)mascarar, assim de ?passou a ? .

Sem comentários:

Enviar um comentário

mundinho/os