
Menina de vestido branco
Levando na mão a rosa
Que sempre quis ter
Pintei ruas por minha Lisboa
Lancei sorrisos ao vento
Tendo sempre um pensamento
"Um dia irei receber tal rosa,
tal sentimento"
Passei rapidamente Alfama
Sentindo no ar grande chama
Declamei poesia na mente
Tentando ser prudente
Tentando ver tal grande panorama
Dei de beber à rosa
Assim chegando à Madragoa
Beijando teus doces lábios
Na passagem por Lisboa
Acordei assim sobressaltada
Não percebendo tal agitação
Acariciei a almofada
Como se a tua cara estivesse na minha mão
Larguei calmamente a cama
Pensando voltar a Alfama
Olhei na jarra da sala
E as rosa gritavam-me "ama"
Rosas de cor rosa e branca
De espinhos aguçados
Sentimentos pintados
Em tal jarra de porcelana
Tal sonho Lisboeta
Tal beijo ao Tejo
Desejo pedido a um cometa
Algo que eu invejo
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