espalho a tinta verde no chão e, assim fico, a olhar como se o meu mundo ficasse verde com aquela [tanta] pequena quantidade de tinta verde.
ficou tudo tão verde. que bom!
também as pessoas se deviam pintar de verde, de esperança e vontade de lutar. esverdiar tudo por onde se vai, cada rua livre de lisboa, cada banco de jardim que conta historias, cada pedra de calçada a chorar lágrimas de leveza...cada...tu!
tu devias ser verde
e tu já sei que o és
paço o pano. vou lava-lo. paço mais uma vez e vou lava-lo. depois paro, fico a olhar para a agua que tem cor, agora é verde.
e limpei o chão.
mas tu es verde, eu sei bem que es!